Glitter Text Make your own Glitter Graphics

quarta-feira, 29 de abril de 2009


SONETO
William Shakespeare

Se nada é novo, e o que hoje existe

Sempre foi, por falha a nossa mente

E, se esforçando por criar, insiste,

Parindo o mesmo filho novamente!


Que do passado houvesse uma mensagem,

Já com mais de quinhentas translações,

Mostrando em livro antigo a sua imagem

Quando a escrita mal tinha convenções!


Para eu ver o que então diria o mundo

Da maravilha dessa sua forma;

Se nós ou eles vamos mais ao fundo,


Ou se a revolução nada reforma.

Estou certo que os sábios do passado

A alvo pior tenham louvado


Quando eu morrer não chores mais por mim
Do que hás de ouvir triste sino a dobrar
Dizendo ao mundo que eu fugi enfim
Do mundo vil pra com os vermes morar.
E nem relembres, se estes versos leres,
A mão que os escreveu, pois te amo tanto
Que prefiro ver de mim te esqueceres
Do que o lembrar-me te levar ao pranto.
Se leres estas linhas, eu proclamo,
Quando eu, talvez, ao pó tenha voltado,
Nem tentes relembrar como me chamo:Que fique o amor, como a vida, acabado.Para que o sábio, olhando a tua dor,Do amor não ria, depois que eu me for.
Shakespeare
par

segunda-feira, 27 de abril de 2009


NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos,preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles,fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encheremd'água neste momento, perceba:existe algo mágico entre vocês. Se o 1º e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Algo do céu te mandou um presente divino : O AMOR. Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelo se os gestos valerem mais que mil palavras,entregue-se: vocês foram feitos um pro outro. Se por algum motivo você estiver triste,se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida. Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados... Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... Se você não consegue imaginar, de maneiranenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado... Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... Se você preferir fechar os olhos, antes de vera outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!"

Blogger: Leitura: uma forma de crescimento pessoal - Criar postagem

Blogger: Leitura: uma forma de crescimento pessoal - Criar postagem

domingo, 26 de abril de 2009


LEITURA DE PALAVRAS, LEITURA DE IMAGENS, LEITURA DE MUNDO

Quando falamos em leitura, primeiramente o que vem a nossa mente é a compreensão das palavras, isso nos leva, de forma superficial, a entender que o processo de leitura começa acontecer no período de alfabetização. No entanto, Paulo Freire em suas considerações de 2003, enfatiza a leitura como sendo mais que decodificação de palavras: é ler o mundo. E, nesse mundo moderno, repleto de mensagens imagéticas, a leitura também envolve ler imagens, imagens estas que tem uma enorme significância, pois leva-nos a entender o que acontece a nossa volta.
Embora as mensagens imagéticas sejam complexas para ser interpretadas é uma atividade que deve ser realizada, pois apesar de sua complexidade essas imagens permeiam grande parte da vida. Numa sociedade urbana, industrializada e tecnológica, a leitura é um processo, que requer uma metodologia e teorias próprias. Seria de bom grado se os diversos tipos de leitura ocupassem lugar de destaque nos currículos de formação de professores, pois a mesma não vai muito além das fronteiras da alfabetização, bem como tivesse um destaque nos currículos escolares destinados aos anos finais do ensino fundamental e ensino médio. No caso do ensino médio sua presença é talvez, é mais rarefeita. Abordagens que contemplam, alem disso, a sua inclusão de discussões sobre leitura de imagens e dos aspectos do mundo de maneira geral são ainda mais escassos, se não inexistentes.
A leitura é um processo complexo que envolve não apenas palavras, mas a imagem e os aspectos mais diversos do mundo. A capacidade leitora de imagens é um processo árduo que exige práticas e bases sólidas teóricas.
A intimidade com a informação imagética depende da atitude curiosa, critica e perseverante. Para isso, o uso da imagem em aula deve anteceder a autoria, informação técnica de produção, para que público e uso que ela se destina e em qual contexto foi criada, além dos elementos formais e simbólicos que a mesma constitui.
Um aspecto que deve ser observado durante o contato com a leitura e que é imprescindível são os enfoques que as imagens podem nos propiciar e os caminhos interpretativos que podem ser percorridos durante qualquer leitura.
Devemos ressaltar que, a imagem e o texto verbal não sejam dissociados. A retirada das imagens de seu contexto e sua leitura isolada gera limitação no processo interpretativo do leitor, passando assim a ser fragmentado e desconectado dos elementos que, juntos, compõem a mensagem original para a construção dos sentidos.

sábado, 25 de abril de 2009


Metade
Oswaldo Montenegro

Composição: Oswaldo Montenegro
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu gritoMas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéiaA outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

DESAFIANDO A LEITURA E A ESCRITA: CONSTRUÇÃO DO LEITOR/ESCRITOR


Não adianta querermos ser claros.
A lógica não convence, a explicação nos cansa.
O que é claro não é preciso ser dito.
Noturnidade, de Cassiano Ricardo.


1. INTRODUÇÃO

O gosto pela leitura e escrita tem múltiplas relações com o universo lingüístico de cada um, proporcionar ao educando o contato com diversidade de textos vai permitir ao educador realizar inúmeras atividades que venham de encontro às necessidades de cada grupo de alunos. É papel de o educador favorecer ao educando o contato com diversas leituras, pois dessa forma o aluno vai despertar para o mundo da fantasia ao mundo desconhecido e mágico, “o mundo do leitor/ escritor”.
Fornecer aos alunos os contatos com a multiplicidade de textos que estão em circulação nos meios de comunicação é uma das alternativas para despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita.
Orlandi (2001) considera que o espaço material tem sua formulação dos sentidos e que a música tem seus significados dentro do contexto em que o indivíduo está inserido, sendo assim as diferentes matérias e as diferentes superfícies leva o sujeito ao mundo do sentido e do significado, em outras palavras: autor/leitor confrontados definem-se em suas condições de produção. Os fatores que constituem essas condições é que vão configurar o processo da leitura.
A escola utiliza bem pouco, a diversidade de textos de circulação porque o modelo tradicional de ensino enfatiza de forma mais abrangente os conteúdos que os esquemas de aprendizagem constitutivos como: música, dramatizações, teatro, declamações enfim a arte na sua totalidade, recursos esses que além de despertar o gosto pelas diversas modalidades discursivas e interpretativas leva o educando ao universo do “BOM LEITOR/ESCRITOR”, autor de suas próprias idéias.
A prática de ensino de Língua Portuguesa no nível fundamental, mais especificamente nos últimos anos do ensino fundamental, continua sendo dominada por uma visão tradicionalista e com isso não tem desenvolvido no educando o gosto pela leitura e nem pela escrita, uma vez que não gostam de ler, tampouco escrever. As obras literárias trabalhadas são meramente para cumprir as exigências dos currículos e não deixa o aluno criar suas próprias estratégias de compreensão e interpretação.
Com o avanço tecnológico, o acesso à internet os alunos que quase não liam deixam de ler por completo, as bibliografias indicadas pelo professor, eles, os alunos, simplesmente baixam páginas inteiras da internet e entregam aos seus professores como trabalho de pesquisa, isso tem causado uma grande preocupação aos educadores compromissados com a produção do saber. Uma das questões mais preocupante: como fazer esses alunos lerem.
Precisamos mudar a nossa práxis em relação leitura e escrita, ele mentos fundamentais e necessários para o desenvolvimento das potencialidades do educando.
Em uma sociedade moderna em que recebemos uma gama de informações a cada minuto que passa, precisamos ser verdadeiros leitores, aquele que além de observar o mundo em que o rodeia e as intenções de discursividades presentes nos mais variados discursos em circulação no meio social, observar a intencionalidade discursiva de cada segmento da sociedade. Ninguém consegue ser critico se não tiver uma história de leitor.
Nas considerações de Orlandi (2001), verificamos que é preciso considerar as posições do sujeito, a regionalização dos sentidos, a projeção histórica, política, sobre a linearidade (textualidade), sendo assim é pertinente inferir a idéia de que o sujeito leitor se constitui nas relações: texto/inter-texto/autor/leitor e que este mesmo leitor se tornará produtor de suas próprias idéias.
O objetivo desse estudo é identificar as formas de inserção dos mais variados tipos de textos e as mais diversas formas de apresentação desses mesmos textos dentro do contexto escolar bem como desenvolver nos alunos o prazer pela leitura e escrita, numa perspectiva discursiva correlacionando os textos aos conteúdos de forma teórico-prática no ensino da Língua Portuguesa..

2. PROBLEMATIZAÇÃO

Um dos maiores problemas em relação a leitura e escrita nas escolas de rede pública refere-se a diversidade cultural, fazendo com que o trabalho pedagógico do professor se torne ainda mais difícil quando seus alunos são oriundos de classes menos favorecidas e tradicional classe popular ou vivem na linha da miséria.
Os educadores de bairros periféricos que se deparam uma imensa diversidade cultural, o ensino qualitativo juntamente com o quantitativo requer uma visão, necessária, de novas experiências educativas que tenham por base os componentes socializadores e integradores para situar a criança no espaço da escola e levá-la a expor atividades por ela desenvolvidas.
O índice de evasão escolar é explicado por Castro (1992) como falta de capacidade da escola constituir um universo escolar socializado, participativo e interativo. Pelo contrário, o modelo educativo exposto pelas estruturas de base a cada dia se torna mais excludente, a escola que deveria na sua totalidade desempenhar o papel de inclusão, acaba pelo seu modelo educativo fragmentado excluindo ainda os alunos das classes menos favorecidas com atividades que não condiz com o universo da criança.
Nesse sentido, as diversas leituras podem ser consideradas como estratégias de interação social em situações diversas para a promoção da aprendizagem, leituras orientadas que garantam a troca entre as próprias crianças, de forma que possam comunicar-se e expressar, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor que propicie a confiança e a auto-estima.


3. JUSTIFICATIVA


Nos últimos anos estamos percebendo que o nível de leitura e de escrita dos alunos do ensino fundamental tem caído de forma assustadora, basta ligar a TV ou acessar uma pagina na internet que a constatação da má qualidade de ensino permeia por todo o país. Com as críticas ao ensino o professor se sente responsável, mas não tem muito que fazer, uma vez que o próprio sistema educacional não tem proporcionado condições para a efetivação do verdadeiro conhecimento, o material humano que chega até o educador não tem proporcionado condições para que o mesmo desenvolva um trabalho condigno, com isso acaba a mercê de comentário maldosos por não conseguir desenvolver um trabalho que prime pela qualidade.
O mais assustador que a maioria das críticas recai sobre o professor de Língua Portuguesa, pois este é visto como responsável pelas questões relacionadas à leitura e a escrita. É sabido que o processo de aprendizagem na leitura/ escrita favorece a construção das representações internas do conhecimento, levando o aluno a ter uma maior facilidade na aquisição do conhecimento em todas as áreas do saber.
Com os problemas de aprendizagem e dificuldades dos alunos no tocante a leitura e na produção escrita, poucos educadores se arriscam a trabalhar com atividades que não são comuns dentro da escola devido a dificuldade que encontram em relacionar conteúdos exigidos as ações aplicadas.
Assim, acredita-se que a inserção de diversos recursos que venham viabilizar as produções: oral e escrita possa transformar a leitura/ escrita em uma atividade lúdica para os alunos, além de oportunizar aos mesmos a busca de soluções mais adequadas para as situações de dificuldades no tocante a produção do conhecimento, propiciando aos mesmos: ampliação de suas capacidades, apreciação dos conceitos, dos códigos lingüísticos e das diferentes linguagens, por meio da expressão e comunicação de sentimentos e idéias, da interpretação, da reflexão sobre os diversos discurso inseridos na sociedade, da elaboração de perguntas e respostas para os discursos que tentam dissuadir o cidadão.
Para isso, justifica-se a realização desse Projeto de Pesquisa, com a hipótese de que a leitura está associada ao meio em que o individuo está inserido e que a partir dessas leituras vista com “sem objetivo”, um exemplo as letras de músicas que estão na mídia podem favorecer o despertar para as diversas leituras entre as crianças de diversas idades em suas diversidades de hábitos, costumes, valores, crenças e etnias ampliar suas experiências enquanto leitor e transformá-los em leitores habituais e construtores de seu próprio conhecimento.
Nessa perspectiva, a música, o teatro, o romance e a mediação do professor poderão propiciar espaços e situações de aprendizagens que articulem os recurso e capacidades afetivas, emocionais, sociais, culturais de cada aluno aos seus conhecimentos prévio de mundo e os conteúdos referentes à disciplina em questão.


4. OBJETIVO GERAL

Desenvolver mecanismos que viabilizem o despertar da leitura e da escrita construindo um espaço de produção do saber e articulação entre os alunos em sala de aula e no espaço escolar, bem como propiciar aos mesmos textos que vão da literatura de cordel a literatura clássica, do mundo funk a velha guarda. Evidenciando a produção de sentido que cada texto tem nas diversas épocas e na história da humanidade.

4.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar como os diversos tipos de textos podem transformar o aluno acomodado em aluno leitor;

Relacionar os textos sugeridos nos livros didáticos com textos que estão na mídia;

Classificar os diversos tipos de textos e a mensagens que os mesmo trazem nas suas entrelinhas;

Identificar o bom leitor como o bom autor de suas próprias idéias;


Desenvolver estratégias para produção oral e escrita;

5. HIPÓTESES


5.1 Hipótese Primária


A questão leitura/ escrita tem múltiplas relações com a forma de trabalho do educador e que este deve realizar diversas atividades para favorecer ao educando maior compreensão dos textos trabalhados e motivação para a produção escrita.

5.2 Hipótese Secundária

O despertar para o gosto da leitura e escrita poderá ser a partir de atividades que desperte o imaginário do aluno e que os mesmos possam desenvolver seu pensamento na questão interpretativa e discursiva que está inserida nos textos de circulação social.

6. QUESTÕES A INVESTIGAR

Quais as formas de inserção de diversos texto como recurso para o despertar do leitor/ autor de seus próprios pensamentos numa perspectiva interpretativa da intencionalidade dos diversos tipos de discurso inseridos no universo textual?
Como as letras de música podem levar os alunos a se interessar pelas mais variadas leituras, saindo do lugar comum e chagando a leitura clássica?
Quais os instrumentos e recursos que podem contribuir para formulação de um modelo prático que dimensionem o ensino da Língua Portuguesa, na questão leitura e escrita?
Quais as formas de atuação do educando na construção de modelos práticos para exposição de suas idéias junto aos seus colegas de classe?

7. REFERENCIAL TEÓRICO

Conforme Orlandi (2001) o espaço material tem sua formulação de sentidos e que a música tem seus significados dentro do contexto em que o indivíduo está inserido, sendo assim as diferentes matérias e as diferentes superfícies leva o sujeito ao mundo dos sentidos e dos significados, em outras palavras autor/ leitor confrontado define-se em suas condições de produção. Os fatores que constituem essas condições é que vão configurar o processo da leitura. Nesse sentido devem-se considerar todas as formas de contato entre leitor e texto.
Desta forma existe uma relação muito próxima entre os textos de circulação na mídia e o gosto das crianças pelas modalidades de leitura fornecer a essas crianças uma diversidade de textos favorece o ensino dos conteúdos exigidos na disciplina de Língua Portuguesa de forma lúdica e prazerosa.
Koch e Traviglia (1995) em suas considerações ressaltam que é o conhecimento de mundo que nos faz considerar estranho o texto e que é a partir dos conhecimentos que temos vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto – é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria sob dada ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções e propósitos, mas para que possamos estabelecer a coerência de um texto, é preciso que haja correspondência ao menos parcial entre os conhecimentos nele ativados e o nosso conhecimento de mundo, pois, caso contrário, não teremos condições de construir o mundo textual, dentro do qual as palavras e expressões do texto ganham sentidos.
É sabido que, quem não gosta de ler tampouco gosta de escrever. A leitura é parte integrante na construção de qualquer tipo de texto. As diversas modalidades de textos oferecem condições para o educando vivenciar situações do seu quotidiano e inferir suas próprias idéias nos textos oferecidos, fazer sua leitura critica e posicionar-se mediante ao texto, uma vez desenvolvendo essa habilidade no aluno ele vai ter embasamento para produzir seus próprios textos. Vale salientar que os aspectos a ser desenvolvido no educando deve ser de forma abrangente dado enfoque aos aspectos coesivos e argumentativos.
Todo texto produzido pelos alunos das últimas séries do ensino fundamental deve apresentar clareza, coerência, coesão, elegância. A “boa escrita” deve ser privilegiada uma vez que, é exigência do próprio sistema educacional.
O aluno que não conheça a funcionalidade da leitura e da escrita na escola poderá descobrir sua importância em outros espaços. O exercício da leitura poderá nascer da necessidade, mas cabe ao professor despertar o gosto da leitura e da escrita no aluno, pois no mundo em que vivemos inúmeras atividades exigem leitura, compreensão de texto, capacidade de relacionar fator.
O papel da escola é preparar o aluno para a vida, entendo que preparar para vida é preparar o aluno para o mercado de trabalho que cada dia exige mais. Toda preparação começa na base e a escola deve preparar esse aluno começando pela leitura e escrita, pois a leitura e a escrita é indispensável para o indivíduo para que ele possa fazer escolhas, decidir, conhecer, participar efetivamente da sociedade letrada que a nossa sociedade produziu.
Os fatores desencadeantes na formação do leitor é o convívio em ambientes que lhes oferecem multiplicidades de leituras com significação para a criança é lendo que se aprende a ler e é escrevendo que se aprende a escrever. A escola que tem pretensão de formar leitores e produtores de textos precisa permitir, com mais freqüência, o exercício dessas atividades no espaço escolar. Então a leitura e a escrita tornar-se-ão objeto de domínio do aluno.
É importante salientar que a leitura e a escrita são atividades fundamentais para o desenvolvimento e formação de qualquer indivíduo, pois dentro ou fora da escola e por toda vida, o domínio de ambas facilitará o crescimento intelectual.
Conforme Martins (1982) a leitura pode ser conceituada como sendo um processo de compreensão de expressões formais e simbólicas que se dá a conhecer através de várias linguagens. Portanto a leitura e a escrita não se limitam, apenas à decifração, a codificação e a decodificação de sinais gráficos. É muito mais que isso exige do individuo uma participação efetiva levando-o a construção do conhecimento.
Para que o aluno desenvolva a habilidade da “boa leitura e escrita”, o professor deve oferecer formas didáticas diversas para que a criança sinta o desejo de enveredar-se pelo mundo desconhecido, o mundo da Fantasia, mundo esse necessário para o “crescimento do aluno”.
Segundo Orlandi (2001) é preciso considerar as posições do sujeito, regionalização, dos sentidos, a projeção histórica, política, sobre a lineriedade (textualidade), sendo assim é pertinente inferir a idéia de que o sujeito leitor / escritor se constitui nas relações entre: texto/ inter-texto/ leitor/ escritor. Observando o sujeito em sua totalidade, nos seus anseios, enquanto parte integrante do processo ensino/ aprendizagem, valorizando o aluno e sua gama de conhecimento, trabalhando atividades discursivas voltadas a realidade local para conseqüentemente atividades discursiva num contexto mais amplo esse aluno se tornará produtor de suas próprias idéias.
O educador enquanto mediador do processo ensino/aprendizagem e protagonista na resolução dos problemas que permeia a qualidade do ensino de Língua Portuguesa, mais especificamente leitura e escrita, deve procurar desenvolver um trabalho consciente que promova o sucesso de todos os envolvidos no processo.

8- METODOLOGIA DA PESQUISA

Escolheu-se o Método Cientifico Dialético por ser o método de aproximação ao conhecimento objetivo da realidade, pois a partir da referida metodologia de pesquisa é possível aproximar-se ao máximo da objetividade e da realidade.
O estudo bibliográfico centra-se nas contribuições teóricas de variados autores. Trata-se, portanto de um estudo para identificar as dificuldades que os alunos das últimas séries do ensino fundamental têm no tocante a leitura e escrita, bem como tentar incluir outras estratégias de ensino no que refere-se a leitura e produção de textos, tendo como objetivo escolher analisar e selecionar, interpretar as contribuições teóricas existentes sobre o fenômeno pesquisado.

9- CRONOGRAMA

O tempo estipulado para a conclusão de pesquisa é consequentemente elaboração de artigo cientifico será de oito meses, sendo os três primeiros meses para trabalhar textos de circulação na mídia,literatura de cordel e letras de músicas funk e rap. Três meses para trabalhar obras literárias e música clássica. Os meses restantes será feita uma revisão de tudo o que foi trabalhado, produção de um livro junto com os alunos, e exposição do trabalho para a comunidade que acontecerá da seguinte forma:
Teatro, declamações, música, um desfile literário com caracterização dos personagens estudados.


10- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu e seu funcionamento: as formas de discurso. Campinas: Pontes, 2001
Discurso e Texto: formação e circulação dos sentidos. Campinas: Pontes, 2001

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual/ Ingedore Koch, Luiz Carlos Traviglia. São Paulo: Contexto, 1995

MARTINS, M.H. O que é leitura: São Paulo: Brasiliense, 2006.

MONTEIRO, Roselane Soares. MONTEIRO, Sílvio Tavares. Notas sobre metodologia de pesquisa: série caderno de estudo Cuiabá: Cootrade, 1999.

NOSELLA, Maria de Lurdes Chagas Deiró. As belas mentiras: a ideologia subjacente aos textos didáticos. São Paulo: Moraes, 1981.





LUDICIDADE E EXPRESSÃO CORPORAL ATRAVÉS DA PSICOMOTRICIDADE

O presente trabalho tem por finalidade evidenciar a psicomotricidade e a ludicidade como forma de aprendizagem para alunos de educação infantil uma vez que a criança precisa de estímulos exteriores para ir aos poucos construindo seu conhecimento.
Segundo A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, o conceito para tal ciência é: “Ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto”.
Partindo da premissa que o corpo e a aprendizagem caminham juntos e que o desenvolvimento da criança começa com o desenvolvimento do seu próprio corpo, vale salientar que todo desenvolvimento acontece a partir de movimentos que envolvem a comunicação corporal, uma vez que esta está enraizada de valores e componentes emocionais, sendo assim a expressão do imaginário consciente e inconsciente estimula o desenvolvimento intelectual da criança. O olhar, o tônus muscular fala de sentimentos, medos, desejos e conflitos.
No sentido mais amplo da palavra a psicomotricidade nada mais é do que romper as barreiras da dialética cartesiana corpo x mente, sendo assim poderíamos inferir a idéia de que os movimentos têm uma atuação sobre o intelecto estabelecendo relação entre pensamento e ação, bem como englobando funções neurofisiológicas e psíquicas.
Segundo Aniê Coutinho de Oliveira o não aprender esta ligado a aspectos cognitivos, emocionais e motores, portanto, a escola deve fundamentar a construção da aprendizagem levando em conta esses aspectos para então conseguir desenvolver o seu papel levando em conta a construção do SER.
A psicomotricidade funcional e a relacional. A primeira tem como concepção um trabalho prioritariamente diretivo. A partir de testes de perfil de padrão motor e de inteligência são elaboradas famílias de exercícios que suprem as faltas apontadas por eles. Já a psicomotricidade relacional utiliza o corpo como uma das vias principais da aprendizagem, considerando o lúdico como potencialidor da aprendizagem.
De acordo com as considerações da autora podemos perceber que a psicomotricidade funcional contribui para melhorar as aprendizagens cognitivas e de comportamento uma vez que as crianças vão seguir os modelos de comando propostos pelo professor, o professor deve programar suas atividades direcionadas a cada grupo de crianças utilizando de métodos diretivos, dessa forma raramente acorrem contatos corporais entre professor e alunos e entre os próprios alunos.
Analisando a psicomotricidade relacional podemos perceber que o professor e aluno estabelecem uma relação de ajuda, de escuta, de meditação, de interação e de provocação a novos desafios, aqui o contato corporal acontece com freqüência entre professor e aluno e entre os próprios alunos, pois as ações de brincar se fazem presente nesse processo de ensino aprendizagem.
Tanto a psicomotricidade funcional e a relacional contribui para o desenvolvimento da criança uma vez que as duas trabalham a criança em aspectos que estão relacionados ao desenvolvimento do SER, pois as mesmas englobam aprendizagem cognitiva, comportamento, afetividade, interação... Requisitos básicos para o desenvolvimento integral da criança numa relação entre pensamento e ação, envolvendo funções neurofisiológicas e psíquicas.
Dessa forma faz-se necessário trabalhar motricidade e psiquismo de forma conjunta educando a capacidade sensitiva a partir de sensações do próprio corpo diante das relações interpessoais que são pontos importantes para o desenvolvimento das capacidades da criança, pois o desenvolvimento humano se dá a partir de fatores externo e internos e das relações entre homem e o contexto que o rodeia.
O trabalho de psicomotricidade como requisito fundamental o processo de desenvolvimento psicomotor, afetivo, cognitivo, e social do ser humano, uma vez que proporciona à criança a expandir sua afetividade e equilibrar-se através das relações estabelecidas entre distintos grupos, bem como o intercambio com o ambiente humano.
As brincadeiras direcionadas pelo professor no início do processo ensino aprendizagem é de suma importância para o desenvolvimento das potencialidades da criança, haja vista que o lúdico é considerado um elemento potencializador para romper as barreiras das questões emocionais e comportamentais.
O corpo é o ponto de referência que o ser humano possui para conhecer e interagir com o mundo e, assim, também é a base para o desenvolvimento cognitivo e para a aprendizagem de conceitos importantes de espaço (embaixo, em cima, do lado, atrás, direita, esquerda etc.), assim como para a construção dos diferentes fatores psicomotores (a tonicidade, o equilíbrio, a lateralidade, a noção corporal estruturação do espaço-temopral, a praxias fina e global).
De acordo com as considerações da autora faz-se necessário observar os movimentos corporais da criança bem como procurar ajuda-la a desenvolver, os mesmos, no período inicial do processo ensino aprendizagem, partindo de estímulos através das brincadeiras e do contato com o seu próprio grupo. Devemos ter claro que o desenvolvimento da criança acontece de forma integralizada entre corpo e mente, o corpo e a aprendizagem caminham juntos. E os estímulos exteriores vão contribuir para o processo de aquisição de conhecimentos.
Uma das formas mais adequadas para estimular a criança a desenvolver os seus movimentos corporais é através das brincadeiras em grupo. O ato de brincar ajuda a criança a romper as barreiras da afetividade interagindo com pessoas de outro grupo a criança vai descobrindo a partir do seu corpo a noção do ambiente que ela está inserida bem como constrói conhecimento em relação ao espaço-temporal.
A partir da tomada de consciência do seu próprio corpo a criança consegue interagir e toma consciência de sua situação em relação a construção do ser e dessa forma vai conseguir interagir com o mundo que a circunda, o desenvolvimento cognitivo da criança vai acontecer de forma saudável sem rupturas de comportamento ou emocional.
O papel do adulto na relação educativa é duplo “é a ele que cabe criar um meio ambiente: espaço de ação, mundo dos objetos... que favoreçam as atividades e experiências das crianças. Ele deve fazer de sorte que esse meio ambiente corresponda aos motivos atuais da criança e que possa evoluir com os interesses da criança”.
De acordo com as considerações da autora podemos observar a importância de ser ter um ambiente acolhedor para receber a criança, com pessoas compromissadas e conhecedoras das necessidades básicas infantis todo local para acolher a criança deve estar adaptado às necessidades das mesmas é importante destacar que as atividades a serem desenvolvidas têm que estar em consonância com o nível de desenvolvimento de cada criança, uma vez que a função do adulto não só de mera transmissão de conhecimento, ele deve propor atividades educativa que favoreça o desenvolvimento das mesmas.
É importante ressaltar que o educador não deve apenas transmitir saber e condutas, ele deve proporcionar diversidades de situações de aprendizagem para desenvolver autonomia da criança, sendo assim ela por si mesma vai descobrir caminhos distintos para chegar à construção de outras aprendizagens, desse modo podemos afirmar que o conhecimento deve ser construído a partir de condições e de diversas situações de aprendizagem.
O brincar é um meio afetivo para estimular o desenvolvimento da linguagem e a inovação no uso da linguagem, especialmente em relação ao esclarecimento de novas palavras e conceitos, ao uso da pratica motivadores da linguagem, ao desenvolvimento de uma consciência metalingüística e ao encorajamento do pensamento verbal.
Segundo a concepção acima, percebemos que as situações de discursividades em momentos lúdicos com a criança são fundamentais para fornecer informações sobre o pensamento e a aprendizagem infantil, não esquecendo que, quando falamos em linguagem não podemos ter em mente apenas a linguagem verbal, pois não é só ela, a linguagem verbal, que oferece informações sobre o desenvolvimento psicomotor da criança.
A linguagem não verbal também traz informações sobre o desenvolvimento infantil, pois a mesma em sua dimensão, em todas as suas formas e contextos fornece vinculo de aprendizagem.
Segundo Vanessa Loureiro, a linguagem muda conforme a faixa etária, a linguagem de uma criança é diferente de uma outra criança, e consequentemente diferente da linguagem de um adulto, e que homens e mulheres tem formas diferentes de se expressar, desse modo podemos analisar que cada tribo tem suas formas de comunicação e a linguagem de cada grupo é um meio de estabelecer comunicação entre eles.
A língua e coletiva, mas a linguagem é individual, cada pessoa tem seu jeito próprio de se expressar devido a própria cultura familiar, sendo assim a valorização de todos os tipos de linguagem deve uma constante no período em que a criança chega à escola. No decorrer da vida acadêmica a criança vai tomando conhecimento da linguagem formal, ampliando seu vocabulário e se apoderando da norma culta.
Se a linguagem deve ser adequada a cada situação de discursividade, o professor de ensino infantil deve adequar a sua linguagem ao seu publico alvo, uma vez que a criança ao chegar à escola ainda não tem domínio da linguagem formal e essa linguagem deve ser passada aos alunos paulatinamente sem desvalorizar as variações lingüísticas, que eles já trazem ao chegar à escola.
É importante evidenciar o papel da linguagem x ludicidade na evolução e desenvolvimento da criança, pois a mesma é altamente propicia para evocar e criar situações. A linguagem e a brincadeira se desenvolvem de forma conjunta e influencia a criança a interagir com o seu ambiente. A situação da brincadeira abre espaço para a linguagem fluir, como que solicitando todos os espaços significativos e recursos representativos. Por outro lado a linguagem reforça o simbolismo das brincadeiras.
Unindo brincadeira e linguagem a criança aprende a dominar seu próprio comportamento e estabelece relações entre afetividade dentro do seu grupo.
Podemos concluir que o desenvolvimento da criança está ligado a aspectos motores e psíquicos e que esses aspectos devem ser trabalhados de forma lúdica, pois a criança constrói esquemas representativos para construir sua própria aprendizagem, desenvolvem sua criatividade, sendo tolhida a afetividade e a imaginação, dessa forma o lúdico e linguagem são eminentemente importantes para o desenvolvimento das potencialidades no decorrer do processo ensino aprendizagem, pois a criatividade e a liberdade de expressão tanto verbal como não verbal são fatores fundamentais na construção do saber e no desenvolvimento integral do ser humano
.

sexta-feira, 24 de abril de 2009



Canção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardarDebaixo de sete chavesDentro do coraçãoAssim falava a canção que na América ouviMas quem cantava chorouAo ver o seu amigo partirMas quem ficou, no pensamento voouCom seu canto que o outro lembrouE quem voou, no pensamento ficouCom a lembrança que o outro cantouAmigo é coisa para se guardarNo lado esquerdo do peitoMesmo que o tempo e a distância digam "não"Mesmo esquecendo a cançãoO que importa é ouvirA voz que vem do coraçãoPois seja o que vier, venha o que vierQualquer dia, amigo, eu voltoA te encontrarQualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

Blogger: Leitura: uma forma de crescimento pessoal - Criar postagem

Blogger: Leitura: uma forma de crescimento pessoal - Criar postagem
"QUERO FALAR DE UMA COISA ADIVINHA ONDE ELA ANDA DEVE ESTAR AQUI NO PEITO OU CAMINHA PELO AR"



PENSAR A LEITURA COMO FORMA DE VIAGEM INTERIOR E NESSA VIAGEM PODER DESFRUTAR DE TODO O PRAZER QUE ELA NOS PROPORCIONA...
Adicionar imagemENTRE E VAMOS VIAJAR NO MUNDO DA LEITURA